sábado, 30 de novembro de 2013

É de pequenino que se incutem costumes, gostos e tradições!



Para começar, de dia os pequeninos e de noite os adultos.

Ontem, quase tinha que andar com os olhos no chão para não calcar os pequenotes que para lá andavam a “socar” bombos e caixas (uma delas com um Panda desenhado… criança com bom gosto), enquanto os papás os filmavam e fotografavam, esbarrando-se em tudo e todos.

Pior, só mesmo a canalhada a fingir a bebedeira (para mim, ainda são mais parvos os que fingem do que os que estão mesmo bêbados). Vou à “lua” quando me dizem que o Pinheiro é para beber, além de um valente raspanete, “levam” logo com a história (resumida) das tradições Nicolinas. E quem vai comigo sabe logo que se ficar bêbado (em demasia), por mim, fica na valeta, era o que me faltava perder tempo com quem troca a tradição por uns copos (canecas, jarros e afins)

Mais grave que isto tudo, foram aqueles anormais que esmurravam/espancavam os bombos e as caixas … sim, aquela patetice não era tocar, até doía só de os ouvir.

Valeram os “Velhos Nicolinos” (ainda os contemplo enquanto tocam, faço questão de parar para ouvir um dos mais belos sons que conheço) e os novos que respeitam a tradição … isso sim, foi música para os meus ouvidos.

Este ano, foi o pior que me lembro, há uma diferença enorme entre tocar com a alma ou tocar com o álcool, não foi por acaso que o Pinheiro apenas se ergueu por volta das 4h.
Sempre fui da opinião que o Pinheiro (Nicolinas) é a festa dos alunos e ex-alunos do Liceu (actual Escola Secundária Martins Sarmento), as outras pessoas são bem-vindas, mas para abrilhantarem a festa, respeitando a nossa tradição.

Para terminar, ou se honra a tradição ou então mais vale mudar o nome, o dia, a hora e o local.
Mil vezes a chuva que tantos anos nos caiu em cima que este enorme balde de água gelada.

Que São Nicolau nos proteja e que para o ano melhor seja!

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